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sábado, 3 de novembro de 2012

CARTOGRAFIA: RESUMO E DICAS!


               É a ciência de produzir mapas (representação visual de aspectos naturais, políticos, populacionais e outros de uma região) a partir de dados técnicas matemáticas.
              Com a realização de constantes guerras e com o crescimento do comércio, das cidades e dos países, os mapas deixaram de ser usados apenas para facilitar e indicar deslocamentos.Passaram a ter também a função de transmitir conhecimentos para favorecer a dominação e o controle de territórios. Isso levou a cartografia a grandes avanços técnicos, tornando os mapas cada vez mais fiéis a realidade
               Em cartografia, diferenciam-se os mapas de outras representações, como a carta. Enquanto os mapas oferecem representações mais genéricas e menos detalhadas do espaço (como planisférico), a carta representa espaços mais restritos com mais detalhes (como guia de ruas).


ELEMENTOS DO MAPA
Para entender um mapa é preciso notar alguns elementos básicos:

Título: indica o assunto de que trata um mapa. Sem essa informação pode haver uma análise incorreta das informações ali presentes.

Escala: é a proporção entre o espaço real e o mapa. A escala numérica indica uma relação numérica entre o real e o representado. A escala 1:100.000, por exemplo, indica que um centímetro no mapa equivale a 100.000 centímetros no espaço real. A escala gráfica mostra uma reta dividida em partes iguais.

Se cada parte for equivalente a dez quilômetros, cada espaço do mapa igual ao comprimento da divisão equivalerá a dez quilômetros reais. Portanto, escalas grandes (como 1:100) representam pouco espaço como muito detalhes e escala pequenas (1:250.000) representam muito espaço com poucos detalhes.   
Legenda: traduz símbolos usados no mapa (como os de cidades, metrópoles e capitais) e a gradação de cores para altitudes e profundidades. 

COM O QUE FICAR ATENTO?

            Projeções cartográficas são técnicas específicas de mapeamento. A mais comum é a "projeção cilíndrica conforme de Mercator" , que conserva a formar dos continentes e, por isso, chama-se "conforme". Essa técnica apresenta distorção das áreas dos continentes, fazendo-se os maiores quanto mais afastados da linha de equador. 
              Outra técnica conhecida é a "projeção cilíndrica equivalente de Peters", que mantém as áreas dos continentes, mas deforma seus contornos, tornando-os mais alongados na medida em que se afastam do Equador.              
              Cartografia é matéria comum nos vestibulares. Questões que cobram compreensão e interpretação de mapas e cartas são frequentes. Mas o conhecimento da história da cartografia também merece desta, relacionando-se, principalmente, ao uso ideológico dos planisférios.
              Na visão eurocêntrica do planisfério de Mercator (os mapas mais tradicionais), vemos o hemisfério norte colocado para "cima" e maior que o real - dando a impressão de domínio do hemisfério norte sobre o hemisfério sul. Na visão terceiro-mundista do planisfério de Peters, vemos o mapa de "ponta cabeça" e as áreas dos continentes são mantidas - mostrando que o hemisfério sul é maior que o hemisférios norte.
         Essas bordagens exemplificam como os mapas não são uma representação fiel e imparcial da realidade, mas podem ser usados para transmitir modos de ver o mundo.
              Além disso, vemos nos vestibulares questões sobre a crescente utilização da cartografia no dia a dia da população, com a popularização dos GPS's e a larga utilização de serviços online relacionados as mapas.
Fonte: Guia do Estudante/GEOGRAFIA

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